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Conheça os 10 volantes mais feios da história da indústria automotiva

Importante em todo e qualquer carro, alguns fabricantes conseguem destoar e às vezes a peça foge do padrão. Separamos os 10 volantes mais feios da história para te mostrar.

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Os 10 volantes mais feios da história

Embora inovações no setor automotivo sejam importantes, nem sempre é fácil inovar e conquistar beleza de maneira conjunta. Alguns itens até permitem variações, mas falando de essência, pouca coisa muda. Rodas, para-brisa e lanternas são exemplos clássicos, mas quando tentam mudar a direção, a coisa pode dar errado, como vamos mostrar hoje com os volantes mais feios da história. 

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Quando analisamos os carros de anos atrás com um carro atual, o volante é um item que também evoluiu bastante ao longo do tempo. 

No entanto, tentativas de inovações radicais na maioria das vezes não são bem vistas e resultam em rejeição por grande parte dos motoristas. 

E é justamente sobre isso que nós vamos falar hoje. 

Os especialistas do Senhor Carros se debruçaram em pesquisas e selecionaram nada mais do que os 10 volantes mais feios da história do automobilismo. 

Alguns deles até foram resultado de boas ideias, mas outros, realmente não tinham como funcionar. 

De forma prática nenhum deles foi capaz de quebrar os padrões impostos e entregar as inovações que as montadoras desejavam. 

E aí? preparado para um show de feiúra e monstruosidade? 

Vamos conhecer então, os volantes mais feios, e por que não bizarros da história!

Os 10 volantes mais feios da história do automobilismo

Antes de te mostrarmos os 10 volantes mais feios da história, é preciso dizer que essa lista foi criada levando em consideração bom senso e funcionalidade. 

Você pode até não concordar com alguns dos volantes que vamos mostrar aqui hoje, mas certamente vai admitir que algumas das opções são bem estranhas. 

Se prepare para o show de esquisitices que está prestes a começar. 

10. Volante de cubo fixo do Citroën C4

O primeiro dos volantes mais feios da história da nossa lista é um velho conhecido de alguns brasileiros. 

Inicialmente ele não aparentava ser diferente dos demais volantes da época. 

Volante de cubo fixo do Citroën C4 marcou época, mas não era funcional!
Volante de cubo fixo do Citroën C4 marcou época, mas não era funcional!

Mas ao olhar com um pouco de atenção é fácil perceber que ele possui um diferencial: seu cubo central é fixo.

Com isso, apenas o aro ao redor gira e não a peça inteira.

Ao desenvolver o componente com essa característica, a montadora francesa teve a intenção de melhorar o funcionamento do airbag, que é sempre disparado de um ponto fixo.

Isso não acontece em uma peça normal, que pode estar girada no momento da colisão.

Outra grande vantagem adicional desse volante era a facilidade de manuseio dos botões, pelo mesmo motivo: ficavam fixos. 

Apesar das vantagens, a montadora acabou abandonando o sistema a partir da segunda geração da linha C4.

O motivo? A peça era complexa demais e tinha um processo de fabricação mais caro. 

9. Volante do Pagani Zonda R

Quando falamos de superesportivos, de maneira geral as coisas mudam um pouco.

Nesse segmento, existe uma margem para sair do comum, quando há comparação com veículos convencionais.

No entanto, o volante do Pagani Zonda R foi um dos pontos que mais chamaram atenção no superesportivo, mesmo quando comparado ao de outras máquinas poderosas

A peça era multifuncional ao extremo, e incorporava inclusive o conta-giros! 

Volante do Pagani Zonda R: feio e bizarro!
Volante do Pagani Zonda R: feio e bizarro!

Até pode fazer sentido colocar esse mostrador em uma posição destacada dentro de um esportivo.

Afinal, em treinos, o conta-giros é mais importante que o velocímetro. 

Na prática, fica difícil saber se essa posição trazia vantagens, mas provavelmente, não! 

Isso porque a Pagani não utilizou mais esse volante em outros exemplares. Natural, já que se trata de um dos volantes mais feios da história. 

8. Volante do Renault 5 Turbo

Quando olhamos o interior do Renault 5 turbo já conseguimos concluir que se trata de algo peculiar que foge totalmente do convencional. 

O painel é uma mistura maluca que mais parece uma nave espacial e o volante ajuda a compor esse ambiente. 

Nesse caso, a diferença não é apenas a feiúra, mas o design assimétrico com dois raios – um na horizontal e outro na vertical. 

Como o aro mantinha o formato circular, em teoria não havia nenhum prejuízo na hora de pilotar. 

Volante do Renault 5 Turbo: nada belo e pouco funcional
Volante do Renault 5 Turbo: nada belo e pouco funcional

No entanto, muitos compradores estranharam e criticaram essa criação monstruosa da Renault, que compreendeu que tinha produzido um dos volantes mais feios da história e nunca mais fez nada parecido. Ainda bem!

7. Volante do Aston Martin Lagonda

Quem for mais atento, vai notar que esse volante é muito semelhante com a primeira opção que mostramos, o do C4. 

A arte de criar volantes de um raio só algo com DNA francês, mas o volante que mais marcou com essa característica é o do Aston Martin Lagonda. 

De acordo com a montadora inglesa, o objetivo com essa peça era de facilitar a visão melhor dos instrumentos, que por sinal, já eram digitais.

Volante do Aston Martin Lagonda parecia flutuar
Volante do Aston Martin Lagonda parecia flutuar

O conjunto todo formava um visual futurista e ao mesmo tempo minimalista. Se pensarmos que era década de 70, era uma verdadeira revolução. 

No entanto, o cubo descentralizado passava a impressão de que não havia uma coluna de direção. 

Do ponto de vista estético, o resultado divide opiniões até hoje. Para nossos especialistas, não há dúvidas: é um dos volantes mais feios já criados. 

6. Volante quadrado do Austin Allegro

Volante só pode ser redondo, certo? Errado! 

Na verdade não é bem um quadrado, mas sim um elíptico, sem arestas. Uma inovação aplicada pela Austin no Allegro. 

De acordo com a fabricante, o objetivo era proporcionar uma melhor ergonomia!

Quando lançou o Allegro no ano de 1973, a Austin fez um marketing agressivo, dizendo que se tratava de um carro inovador. 

Volante quadrado do Austin Allegro: decepcionante
Volante quadrado do Austin Allegro: decepcionante

Mas na verdade, a única coisa inovadora era a direção! 

Com uma mecânica antiga e design controverso, o modelo se tornou um fracasso, mas antes de sair de linha, a montadora trocou o volante quadrado por um circular. Menos mal.

5. Volante oval do Plymouth Fury

Depois do volante quadrado, agora temos o volante oval. 

A responsável por essa inovação foi a estadunidense Plymouth no modelo Fury. 

O formato que chamou bastante atenção, tinha como objetivo dar um futurista ao veículo. 

Volante oval do Plymouth Fury: pioneiro sem querer
Volante oval do Plymouth Fury: pioneiro sem querer

Curiosamente, a solução de certa forma acabou prevendo o futuro, afinal, se analisarmos, existem hoje alguns veículos que possuem volantes ligeiramente ovais, com base e topo achatados. 

No entanto, em 1960 esse volante não agradou e ficou conhecido como um dos volantes mais feios da história. 

Tanto que a marca acabou voltando ao formato circular dois anos depois. 

4. Volante câmbio da Gama Edsel

A Norte Americana Edsel é normalmente lembrada como um dos maiores fracassos comerciais da história da indústria automotiva. 

Parte desse fracasso sempre foi atribuído ao design de seus produtos. 

A marca que integrava o Grupo Ford entrou no mercado no ano de 1958 e durou apenas até 1960. 

Volante câmbio da Gama Edsel: feio e perigoso
Volante câmbio da Gama Edsel: feio e perigoso

Entre as extravagâncias dos veículos, havia um volante com botões que serviam para operar o câmbio. Isso mesmo, o câmbio!

Se pararmos para pensar nas borboletas dos dias de hoje que servem para trocar de marchas, podemos dar algum crédito à Edsel. 

No entanto, devido à tecnologia da época o sistema de botões rapidamente se tornou uma fonte de problemas.

E para piorar a situação, a posição no centro da direção não era nenhum um pouco ergonômica. 

Assim, podemos dizer que além de ser um dos volantes mais feios da história, ele era também um dos menos funcionais. 

Não é à toa que a marca durou pouco, não é mesmo?

3. Volante Bala da Cadillac

Depois da Segunda Guerra Mundial, o design automotivo passou a utilizar elementos bélicos e espaciais para chamar a atenção e atrair clientes. 

Nos Estados Unidos em especial, alguns ornamentos remetiam a foguetes, ogivas e jatos, principalmente nos veículos considerados de luxo. 

Volante Bala da Cadillac, literalmente uma bala!
Volante Bala da Cadillac, literalmente uma bala!

A Cadillac foi uma das montadoras que lançou essa tendência e ofereceu um volante com essa temática. 

Embora fosse um volante sem muita beleza, havia um pequeno problema: a direção em formato de ogiva, que era o seu maior diferencial o transformava em uma verdadeira arma apontada para o motorista. 

Isso porque era capaz de causar ferimentos em casos de acidentes. É importante lembrar aqui, que nessa época os veículos ainda não contavam com cintos de segurança. 

No ano de 1954 um acidente com o famoso cantor Sammy Davis Jr chamou atenção. 

Na ocasião, Davis Jr. perdeu o olho depois de uma colisão. Em seguida, a Cadillac tirou o volante bala de linha. 

2. Volante hélice do Spyker C8

A fabricante holandesa de veículos superesportivos se inspirou na aviação para criar um volante que se diferenciasse dos demais, mas o tiro acabou saindo pela culatra. 

Volante hélice do Spyker C8: nem um pouco funcional
Volante hélice do Spyker C8: nem um pouco funcional

Sem airbag e com toda a seção central confeccionada em metal, além de ser um dos volantes mais feios da história, trata-se de uma peça pouco funcional. 

Além de não garantir segurança, a direção ainda atrapalha a visão dos instrumentos do painel. 

1. Volante do Tesla

Não é porque algo foi desenvolvido pela Tesla que é bom ou bonito. 

Lançado recentemente, o novo volante em formato de manche desenvolvido pela Testa para o Model S tentou ser inovador, mas se mostrou pouco funcional. 

A fabricante diz que a vantagem é a melhor visão do painel de instrumentos. 

Volante do Tesla: sem apoio suficiente
Volante do Tesla: sem apoio suficiente

No entanto, a experiência de manejo é bem diferente da proporcionada por uma peça de formato convencional. 

A peça já vem sendo criticada por proprietários do veículo: a principal queixa é a dificuldade para realizar manobras de estacionamento. 

Além da óbvia falta de local apropriado para colocar as mãos nesse tipo de situação, uma vez que não há um aro, os motoristas afirmam que acabam esbarrando involuntariamente nos comandos posicionados no volante em formato de manche. 

Assim, além de ser um dos volantes mais feios da história, a peça tem se mostrado pouco funcional. 

Mas a marca não vê problemas, já que aposta que em breve ele será uma peça de museu. 

Isso porque, devido às tecnologias de mudança autônoma, o grande objetivo da montadora é que os carros andem sozinhos. 

Nós particularmente não achamos a menor graça ter um carro e não poder dirigi-lo, mas ao que tudo indica é assim que será o futuro. 

Conclusão

Como todo e qualquer motorista sabe, o volante é parte importante da condução. Dessa maneira, antes de ser bonito é preciso que seja funcional. 

Já dizia Leonardo da Vinci: a simplicidade é o auge da sofisticação!

Que a partir de agora as montadoras mantenham a lógica de que quanto mais simples, mais bonito e sofisticado será um volante. 

E agora que você já sabe quais são os 10 volantes mais feios da história da indústria automotiva, que tal conferir os 20 carros mais feios já produzidos?

Para saber quais são os maiores horrores sobre rodas, é simples: basta clicar abaixo!

Os carros mais feios já produzidos

Show de horrores: Saiba quais são os 20 carros mais feios já produzidos.

Sobre o autor  /  Murilo C.

Redator especialista em carros, se identifica com conteúdos relacionados a lançamentos e análises de veículos e acredita que compartilhar conhecimento na área ajuda todos a tomarem melhores decisões em busca do veículo ideal para cada tipo de perfil.

Revisado por  /  Samantha Scorbaioli

Editor(a) sênior

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