Existe uma grande paixão pelos Coupé dos anos 90. Essa década foi uma época de ouro para os veículos dessa natureza.

Compactos e poderosos, eles faziam a ainda fazem a alegria de quem gosta de velocidade e não abre mão da pureza que é literalmente pilotar um carro. 

Como estamos em 2020 tem muita gente que não sabe o que é um coupé. Mas não tem problema. Vamos explicar. 

Coupé ou então cupê é um estilo específico de carroceria de automóveis. Essa nomenclatura se refere a veículos de capota fixa geralmente para dois ocupantes e normalmente com duas portas. 

A diferença entre o coupé e o sedã de duas portas está no menor espaço nos bancos traseiros. Falando de maneira mais simples, os coupés são carros somente para duas pessoas. 

Aqui no Brasil eles fizeram muito sucesso na década de 90. Assim como forma de te ajudar a matar a saudade separamos 15 modelos que fizeram muito sucesso. Bora conferir?

Confira agora 15 modelos de coupé dos anos 90 que muita gente gostaria de ter em sua garagem. 

O Toyota MR2 é um carro que ganhou uma legião de fãs em todo o mundo no final dos anos 80 e início da década de 90. O principal chamariz era o seu motor central e o seu preço que era muito mais em conta que modelos mais caros. 

Na carroceria um pouco mais larga cabia um motor com 200 cavalos que era empurrado com câmbio manual de cinco marchas. O coupé era capaz de alcançar os 100 km/h em menos de 7 segundos e alcançava velocidade máxima de 225 km/h. 

Nos anos 90 a Volkswagen trouxe a terceira geração do Golf e com ela veio um lote limitado da versão GTI VR6. 

Essa versão era extremamente nervosa. Com duas portas o VR6 tinha um motor 2.8 de 174 cavalos empurrado por um câmbio manual de 5 marchas o que fazia o modelo atingir 100 km/h em pouco mais de 7 segundos. Sua velocidade máxima era de 224 km/h. 

Alguns anos mais tarde a montadora alemã produziu um lote com 99 exemplares da quarta geração com o VR6 ainda mais potente. 

Pode parecer estranho mas há quem considere o Fiat Uno Turbo como um coupé dos anos 90 e se pararmos para pensar ele realmente se encaixa nesse segmento afinal tem duas portas, carroceria fixa e pouco espaço traseiro. 

O modelo é um dos melhores compacto em termos de esportividade. lançado em 1994 o Uno turbo tinha um motor 1.4 de 118 cavalos de potência o que lhe permitia alcançar os 100 km/h em pouco mais de 9 segundos. Sua velocidade máxima era de 195 km/h. 

O carro vinha com rodas de 14 polegadas herdadas do Tempra e sistema de suspensão mais firme para manter mais estabilidade. Sem sombra de dúvidas um modelo que entrou para história e que mexe com o coração de muita gente até hoje. 

A Citröen chegou ao Brasil nos anos 90 e com ela alguns modelos específicos como é o caso do ZX Dakar que foi antecessor do Xsara. 

Em um primeiro momento o modelo era importado da Europa e depois passou a ser produzido no Uruguai de onde veio ao Brasil nos últimos anos de sua produção. Dentre as versões comercializadas existia uma que chamava atenção por sua potência. 

A versão era equipada com um motor 2.0 16V de 167 cavalos empurrado por um câmbio manual de 5 marchas. Nessa configuração o modelo atingia os 100 km/h por hora em pouco mais de 8 segundos e tinha velocidade máxima de 214 km/h. 

O Honda Civic Vti é outro marco quando falamos de coupé dos anos 90. O modelo era baixo, largo e contava com uma frente um tanto quanto aerodinâmica. 

Seu motor continha tecnologia inspirada na Fórmula 1 da época. O Civic VTi era um “pequeno canhão” que muitos gostariam de ter na garagem até os dias de hoje. 

Equipado com um motor 1.6 VTEC ele dispunha de 160 cavalo com um torque que assustava até mesmos os mais experientes. Com isso era capaz de alcançar os 100 km/h em pouco mais de 7 segundos e atingir a velocidade máxima de 215 km/h. 

Se tem um modelo que não podia ficar de fora da nossa lista é o Gol GTi considerado até hoje como um dos melhores esportivos nacionais. 

O modelo que esteve disponível entre os anos 1989 e 1994 e atraia olhares pelas rodas BBS de alumínio de 14 polegadas, adesivos pretos espalhados pela carroceria, faróis auxiliares dianteiros e o grande aerofólio traseiro. 

O interior também chamava atenção com bancos esportivos, painel com comandos em satélite e volante de quatro raios. Outro ponto positivo desse coupé dos anos 90: Ele foi o primeiro carro nacional com injeção eletrônica. 

O Gol GTi tinha sob o capô um motor AP 2.0 capaz de desenvolver 120 cavalos que era acoplado a um câmbio manual de cinco marchas. Com isso o modelo alcançava os 100 km/h em cerca de 9 segundos e atingia a velocidade máxima de 185 km/h. 

O Gol GTi é sem sombra de dúvidas um verdadeiro clássico da década de 90.

Quando comercializava carros no Brasil um dos modelos da Alfa Romeo que mais chamavam a atenção era o 145 Quadrifoglio. 

O esportivo italiano usava a mesma plataforma do Fiat Tipo da época e trazia sob o capô um motor 2.0 TwinSpark com “apenas” 150 cavalos. Isso por si só já fazia o modelo ter uma ótima relação peso x potência. 

Com um câmbio manual de cinco velocidades o pequeno estiloso alcançava os 100 km/h em pouco menos de 9 segundos e atingia a velocidade máxima de 210 km/h. 

Na década de 90 0 Mitsubishi Colt GTI era outro atraente modelo de duas portas que atraia atenção de quem gostava de carros esportivos. 

O Colt GTI era equipado com um motor 1.8 16V com 140 cavalo. Munido com um câmbio manual de cinco marchas o bólido nipônico atingia os 100 km/h em pouco mais de 7 segundos e sua velocidade máxima era de 210 km/h. 

Na década de 90 a Renault comercializou no Brasil o modelo 19. Hoje em dia o modelo é relativamente barato o problema é encontrar um exemplar. A exemplo de muitos veículos o Renault 19 tinha uma versão mais apimentada: A 16S. 

Assim o Renault 19 16S tinha um motor 1.8 16V com 137 cavalos e um poderoso torque de 16,5 kgfm para época. Com transmissão manual de cinco marchas o coupé conseguia alcançar os 100 km/h em pouco mais de 8 segundos e atingia a velocidade final de 212 km/h. 

Outro clássico coupé dos anos 90 era o Chevrolet Monza S/R. É importante salientar que os Monza também fizeram muito sucesso na década de 1980. 

O modelo com carroceria hatch dispunha apenas de duas portas e chamava atenção na época por conta conta dos para-choques pretos com frisos vermelhos, rodas de liga leve com desenhos diferenciados, retrovisores na cor da carroceria, spoilers, aerofólios e lanternas e faróis de neblina. 

O interior era outro chamariz à parte. O painel de instrumentos continha uma iluminação vermelha os bancos eram esportivos Recaro. Mas como não podia deixar de ser o motor era (e ainda é) a estrela principal. 

O Monza S/R era equipado com um motor 1.8 a gasolina com carburador de corpo duplo coletor de admissão e novo coletor de escape. A suspensão continha um ajuste mais esportivo para fornecer mais estabilidade. 

Com 106 cavalos e câmbio manual de cinco o modelo em questão atingia velocidade máxima de 170 km/h. 

O modelo que tem Coupé até no nome hoje é um exemplar muito difícil de ser visto nas ruas. 

O Fiat Coupé foi desenhado por Pininfarina e usava a mesma plataforma do Tipo da época. Mas ao contrário do modelo quadradão o Coupé esbanjava estilo com suas linhas acentuadas e chamava atenção por onde passava. 

Sob o capô o modelo possuía um 2.0 16V aspirado com 137 cavalos e como não poderia deixar de ser o câmbio era manual de cinco marchas o que permitia ao Coupé alcançar os 100 km/h em pouco mais de 9 segundos e atingir a velocidade final de 206 km/h. 

A vida do Escort XR3 foi recheada de polêmicas. Produzido entre 1983 e 1996 ele foi mais um modelo que marcou época em duas décadas diferentes. 

No início o modelo era equipado com um motor 1.6 a álcool de 83 cavalos herdado de seu irmãos mais velhos: Del Rey e Corcel. Convenhamos que esses eram números um tanto quanto tímidos para um esportivo. 

O Escort XR3 chamava atenção por seu visual exclusivo que contava também com um acabamento interno mais refinado e equipamentos como teto solar. 

Entretanto em 1989 o XR3 ganhou um novo motor. Um 1.8 de 97 cavalos com transmissão manual de cinco velocidades. Todo esse conjunto permitia ao modelo alcançar os 100 km/h em 12 segundos e velocidade máxima de 180 km/h. 

Um dos destaques do modelo foi a série Fórmula que chegou em 1991 com uma produção limitada de 750 unidades. 

O Escort XR3 Fórmula vinha equipado com amortecedores eletrônicos da Cofap, rodas diamantadas e faixas decorativas. Havia também uma versão conversível que foi um chamariz para época. 

O Peugeot 205 GTi foi eleito um dos melhores Coupé dos anos 90 na Europa e hoje é idolatrado no velho continente. 

Mas e no Brasil? No Brasil tivemos apenas 3 unidades que foram importadas de maneira independente. De qualquer maneira os três exemplares que vieram para cá mexeram com o imaginário de muita gente. 

O Peugeot 205 GTi era equipado com um motor 1.9 de 131 cavalos o que dava a ele uma excelente relação de peso x potência.

O motor tinha acoplado um câmbio manual de cinco marchas. Com isso conseguia alcançar os 100 km/h em pouco mais de 7,8 segundos e alcançava a velocidade máxima de 206 km/h. 

Aqui temos mais um exemplar dos coupé dos anos 90 que não é exatamente o que podemos chamar de raro. Muitas unidades foram vendidas por aqui o que torna o modelo fácil de ser encontrado. 

Com linhas um tanto quanto esportivas o MX-3 era bastante atraente. O modelo chegou com motor 1.6 16V de 88 cavalos o que não era grande coisa. Posteriormente a configuração se tornou melhor. 

O MX-3 mais nervoso tinha sob o capô um motor 1.8 16V com 130 cavalos. Com câmbio acoplado manual de 5 marchas o bólido alcançava os 100 km/h em pouco mais de 8 segundos e atingia a velocidade final de 203 km/h. 

Em meados da década de 90 a General Motors Trouxe o Chevrolet Tigra (também conhecido como Opel Tigra) direto da Europa. 

Importado diretamente de Zaragoza na Espanha a marca resolveu trazer apenas 2652 unidades do Tigra para cá. 

O modelo chamava atenção por suas linhas esportivas. Seu tamanho lhe dava um pequeno espaço entre-eixos o que o deixava um tanto quanto esperto em termos de comportamento em curvas. 

Sob o capô o coupé continha um motor 1.6 de 110 cavalos de potência. Com um câmbio manual de  marchas o modelo alcançava os 100 km/h em pouco menos de 10 segundos e tinha velocidade máxima de 203 km/h. 

O setor de automóveis esportivos é muito badalado. Só em 2019 os brasileiros gastaram mais de R$ 500 milhões em carros esportes e nesta conta estão inclusos modelos zero e antigos. 

Os mais puristas preferem os modelos mais antigos, como os coupé dos anos 90 ou até mesmo os modelos lançados na primeira década dos anos 2000 por uma série de fatores como câmbio manual e ausência de componentes eletrônicos. 

Independente da preferência é preciso ter em mente e respeitar que os esportivos dos anos 90 realmente fizeram sucesso e são um marco nos mercados automotivos brasileiro e mundial. 

E agora queremos sua opinião: De todos os modelos de coupé dos anos 90 que mostramos no artigo de hoje qual é o seu preferido? Deixe um comentário contando pra gente o motivo de sua escolha! 

E já que estamos falando de esportivos que tal conhecer alguns modelos que são baratos e custam pouco? Eles são literalmente considerados como oportunidades para você ter um esportivo para chamar de seu. 

Para conferir quais são os modelos é só clicar no botão abaixo.