Está pensando em vender seu carro arrematado em leilão, mas não sabe qual a desvalorização de um veículo recuperado? Então vamos te ajudar a entender mais sobre esse assunto!

No post de hoje vamos apresentar a você um pouco mais sobre o mundo da desvalorização dos veículos recuperados para você entender melhor o processo de compra. Confira a seguir!

Primeiramente, para sabermos o que é, e descobrir de fato qual a desvalorização de um veículo recuperado, é importante se familiarizar com os ritos que envolvem um processo de compra de veículos em leilão.

Pois bem, os leilões de veículos acontecem com a finalidade de arrecadar um valor mínimo pelos lotes a serem oferecidos.

Nesse sentido, isso significa que os veículos a serem leiloados possuem origem diferente da que os veículos novos e seminovos comuns possuem.

Obrigatoriamente em todos os leilões, o edital de cada pregão divulga com antecedência a origem dos lotes que os compradores vão arrematar. Assim, estas origens podem variar até mesmo dentro do próprio leilão.

Este é o tipo de origem mais desejável, pois apesar de não possuir garantia após a compra, os veículos de modo geral são zero quilômetro.

Mas, o que levaria uma montadora a leiloar veículos novos de fábrica? A troca de modelos e o consequente acúmulo de veículos nos pátios.

Quando isso acontece acaba sendo mais vantajoso para a montadora leiloar seus veículos mais antigos, ao invés de deixá-los expostos às ações do clima, inutilizados.

Pois bem, bancos e empresas de concessão de crédito e financiamento podem, por ordem judicial, recuperar os bens financiados junto a elas para recuperação de dívidas.

No entanto, alguns desses veículos podem apresentar avarias leves. Mas não se preocupe! Elas não devem comprometer direta ou indiretamente o funcionamento integral do veículo.

Pois bem, mais uma opção de compra que afeta diretamente a desvalorização de um veículo recuperado é com relação aos órgãos públicos.

Nesse sentido, entendemos que são os veículos utilizados em serviços públicos como ambulâncias, viaturas, veículos a serviço de secretarias e departamentos de instituições públicas, entre outros.

Quando pessoas comuns utilizam as leiloeiras para repassar seus veículos pessoais. O estado do veículo e as condições fiscais em que ele será encontrado no ato do arremate são de responsabilidade do comprador.

Fica então a dica de realizar a visita ao local do lote junto a um mecânico de sua confiança para avaliar o veículo e saber se você realizará um bom negócio.

No caso dos lotes originários de seguradoras, a desvalorização de um veículo recuperado pode estar relacionada a um histórico de acionamento de sinistros. Então, fique atento!

Sinistros são os antecedentes de manutenção registrada pelo acionamento de seguradoras, ou seja, cobertura de colisões, roubos, acidentes, capotamentos e afins.

Tendo este ponto claro, após consultar o número de chassi junto a uma consultora de veículos, você estará novamente sujeito à mesma situação da condição de leilão por pessoas físicas.

A seguradora não é responsável pela condição fiscal do veículo, desta forma, antes de ter sido repassado à leiloeira o veículo esteve em posse de uma ou mais pessoas físicas que podem ou não ter quitado possíveis pendências fiscais.

Para as apreensões, todos os veículos aqui leiloados são originados de furto ou roubo e foram apreendidos por fiscalização policial.

Porém para compensar possíveis dificuldades no pós-compra, os leiloeiros compensam na atratividade dos preços que são ainda mais competitivos do que em relação aos outros tipos.

Nos mais diferentes pregões anunciados na internet, e que podem acontecer de maneira presencial, online ou híbrida, você encontra diversas origens, e é muito importante distingui-las para fazer um bom negócio.

Agora que sabemos as diversas possíveis origens de um lote de leilão, podemos definir o que é um veículo recuperado e compreender qual a desvalorização de um veículo recuperado.

Bancos, financiadoras de crédito, entre outras, que possuem como garantia de seus empréstimos, os veículos de seus contratantes.

Desse modo, quando uma pessoa física deixa de cumprir suas obrigações financeiras com a empresa que possui o bem em contrato, ela realiza uma ação judicial que resulta na recuperação dele.

Contudo, o devedor abate parte da dívida adquirida com a financeira pelo valor do veículo que foi ofertado como garantia em contrato.

Como a financeira não tem qualquer interesse em utilizar o veículo, ela o transformará em dinheiro, repassando este veículo para uma leiloeira e estipulando um valor mínimo para os lances.

Desta maneira ela recupera seu prejuízo financeiro, e disponibiliza o veículo arrematado para circular novamente com a documentação do veículo sob responsabilidade do arrematante.

No caso das seguradoras, o veículo recuperado é aquele que foi resultante da ação de um sinistro, ou seja, sofreu algum dano de média ou grande monta.

A seguradora realiza a manutenção do veículo danificado de modo que ele retorne ao funcionamento parcial ou pleno, e possa retornar ao proprietário.

Entretanto, caso o veículo não atenda a padrões estéticos ou de funcionamento pleno ou parcial que sejam requeridos em contrato com o cliente, a seguradora por vezes repõe o veículo do cliente e realiza o repasse do veículo sinistrado via leilão.

Neste caso alguns veículos poderão apresentar avarias estéticas leves, porém em pleno funcionamento, ou o contrário. Portanto, é importante avaliar se o baixo preço do veículo em leilão de fato compensará os custos de sua manutenção.

A desvalorização de um veículo recuperado, atualmente, gira em torno de 30% a 45% do valor da tabela FIPE. Isto indica que os preços de um veículo recuperado são bastante competitivos para revenda.

No entanto, é importante se atentar a qualidade atual do veículo já que ele pode ter tido um sinistro no passado. Para sanar esta dúvida, basta realizar uma consulta na autarquia de trânsito de seu Estado e buscar o histórico do chassi.

Aliás, o histórica indicará, inclusive, o tipo de dano que recebeu, sendo de pequena, média ou grande monta. Essa informação será fundamental para avaliar a desvalorização do veículo recuperado!

Então, como você pode ver, participar de um leilão de carros pode ser um bom negócio. No entanto, é comum ficarmos inseguros nesses casos. Portanto, veja a seguir algumas dicas infalíveis para fazer uma boa compra!