Existem veículos que dão alegrias em dois momentos para seus donos, na hora de comprar e claro, na hora de vender. Como se sabe a relação do brasileiro com os veículos é algo muito passional, o que faz com que muitas pessoas não façam uma análise racional antes da compra. Foi pensando em te orientar que reunimos no artigo os modelos de carros para evitar de qualquer maneira. 

Se você está em busca de comprar um carro usado ou seminovo, vale a pena você dar uma olhada na nossa lista e ver quais são os carros que devem ser evitados nesse momento. 

Conheça quais são os carros para evitar de qualquer maneira e se livre de problemas futuros. 

Por muito tempo, o Audi A3 travou uma dura batalha com o Golf. Com diferentes motorizações, o modelo da montadora alemã possui desempenho e consumo que não agradavam os proprietários na versão 1.6. Já a versão 1.8 turbo, embora fosse divertida de pilotar, tinha valores de manutenção elevadas. 

Além disso, as peças são consideradas caras e por conta de renovações constantes, os modelos mais antigos sofreram grande defasagem de valores. Dessa maneira, o Audi A3 é um dos carros para evitar de qualquer maneira. 

A Picape da montadora francesa já nasceu morta, pois tentou adentrar um segmento com ampla concorrência já bem estabelecida, como Volkswagen Saveiro e Fiat Estrada, por exemplo.

Os pontos que fazem do Hoggar um carro para se evitar de qualquer maneira são a fraca motorização quando a caçamba está carregada e o baixo volume de compras, que impacta diretamente na revenda. Não é à toa que existem muitos modelos seminovos com preços acessíveis. 

O Citroen C4 Picasso foi tirado de linha em 2019 e muitos consideraram a decisão da montadora como um acerto.

Modelos novos eram vendidos por valores exorbitantes, entretanto, as cifras das revendas eram extremamente baixas. Mesmo quando comercializados nas próprias concessionárias da montadora, os proprietários perdiam até 60% do valor original.

Além disso, é difícil encontrar algumas de suas peças, o que torna a manutenção cara. Muitos ainda se deixam levar pelo amplo tamanho e espaço interno do veículo, mas podemos afirmar sem sombra de dúvidas que ser dono de um C4 Picasso é uma verdadeira roubada. É natural que ele seja mais um modelo de carros para evitar de qualquer maneira. 

O Hyundai Sonata é um exemplo de veículo grande, robusto e tecnológico, indicado para um mercado quase que exclusivo. O modelo ganhou fama, pois foi um dos primeiros veículos a estacionar sozinho. 

O principal fator que coloca o Sonata entre os carros para evitar de qualquer maneira é sua alta depreciação e pouca aceitação no mercado de usados, uma vez que o perfil de seus compradores, sempre optam por comprar modelos novos. 

Mesmo encontrando um exemplar cuja oferta aparentemente seja boa, se prepare para perder na revenda, ou literalmente casar com ele.

O Fiat Linea nada mais foi do que um sedã compacto, que ficou no nosso mercado por um período de 8 anos, entre 2008 e 2016.

Entretanto, o modelo apresentava uma série de problemas considerados crônicos por seus proprietários. Embora tivesse um visual bonito e arrojado, as suspensões dianteira e traseira eram problemáticas e sempre precisavam ser trocadas antes da hora. 

Outro ponto negativo era o câmbio dualogic, com engates imprecisos e reduções erradas. além disso, avarias no radiador eram frequentes e a reclamação por barulhos e ruídos provenientes das partes plásticas eram comuns mesmo em modelos com pouca quilometragem.

Sendo assim, não é de se espantar que o Fiat Linea seja mais um na lista dos carros para evitar de qualquer maneira. 

No mercado brasileiro desde 2003, o Citroen C3 é um dos modelos preferidos da montadora francesa no mercado brasileiro. Entretanto, isso não o tira da lista dos carros para evitar de qualquer maneira. 

O principal motivo para evitar o Citroen C3 de qualquer maneira, diz respeito à manutenção. Mesmo há anos no mercado brasileiro, o conserto de um C3 não é barato e isso pode ser um verdadeiro transtorno para muitos proprietários. 

Outro ponto negativo é do Citroen C3 é a sua suspensão. Relativamente frágil, ela tende a se desgastar mais facilmente em vias onde o asfalto não é de qualidade, algo muito comum nas cidades e rodovias brasileiras. 

Na lista dos carros para evitar de qualquer maneira, temos mais uma opção de outra montadora francesa, o Renault Sandero. Embora seja um modelo tradicional no mercado brasileiro, é muito comum ouvir de seus proprietários uma ausência de confiabilidade no veículo. Ou seja, as quebras ocorrem com mais frequência do que o normal.

Outro ponto negativo, diz respeito à falta de informações técnicas sobre consertos, o que dificulta a vida de mecânicos e oficinais, podendo deixar o carro parado por um período maior de tempo em casos de  necessidade de reparos.

Por fim, embora seja um carro tradicional e conhecido dos brasileiros, existem relatos de falta de peças de reposição. Por isso, se você está pensando em comprar um Renault Sandero, talvez seja melhor escolher outro modelo.

Embora seja um veículo que figura na lista dos mais vendidos do Brasil, o Ford Ka é mais um dos carros para evitar de qualquer maneira, por conta de uma série de condições.

Uma das principais questões. A primeira delas é um sistema de arrefecimento falho, o que colabora para casos de superaquecimentos frequentes, o que naturalmente, gera muita dor de cabeça para os proprietários. 

Além disso, uma queixa constante é a falta de peças de reposição, mesmo nas concessionárias da montadora. Por isso, se você se deparar com ofertas de Ford Ka atrativas, já sabe o motivo. 

A exemplo do que acontece com o Citroen C3, o Peugeot 208 também apresenta problemas de suspensão. O modelo, sofre em vias onduladas e esburacadas, algo muito comum no Brasil. 

As manutenções corretivas, principalmente em suspensões e amortecedores, são menos espaçadas do que em outros modelos, além disso, a manutenção em geral é mais encarecida e encontrar algumas peças específicas pode ser um grande problema.

É importante ressaltar que essas questões já eram complicadas em gerações anteriores, os famosos 206 e 207, por isso, o Peugeot 208 é mais um dos carros a se evitar de qualquer maneira. 

Aqui temos outro veículo da Ford na lista dos carros para evitar de qualquer maneira. Nesse caso, o problema do Fiesta, é bem semelhante ao do Ka, o sistema de arrefecimento não funciona de maneira linear, aumentando as chances de superaquecimento, o que pode causar problemas mais graves no motor. 

Outro ponto negativo nesse modelo é a ausência de peças. Encontrar determinadas opções de fábrica pode ser uma verdadeira dificuldade, o que faz com que consertos sejam mais demorados ou então, seja necessário optar por peças paralelas, o que pode aumentar a quantidade de reparos e consequentemente pesar no bolso dos donos.

Outro motivo para evitar o Ford Fiesta, principalmente os modelos da segunda geração, são seus motores 1.0. Os modelos equipados com essa motorização apresentam desempenhos sofríveis dentro da cidade e em rodovias com desníveis, o que colabora para um maior consumo de combustível. Por todas essas questões, o recomendado é fugir, literalmente do Ford Fiesta. 

Convenhamos que já seria natural encontrar o Fiat Marea na lista dos carros para evitar de qualquer maneira, não é mesmo?

Lançado em diferentes modelos, como hatch, sedan e perua, assim como variadas opções de motorização, o carro faz jus a estar presente nessa lista. Talvez um dos principais motivos pelo qual você deve evitar esse veículo diz respeito à manutenção da correia dentada, pois para trocar essa peça, é necessário tirar o motor. 

Além disso, manutenções mal feitas e problemas nas versões turbo contribuem para um superaquecimento do motor, podendo causar, inclusive, princípios de incêndio, o que fez com que o modelo ganhasse fama de carro bomba.

Por fim, os problemas mecânicos e a má fama, impactam diretamente sobre sua aceitação no mercado, o que faz o Marea a ser, sem sombra de dúvidas, um dos principais carros para evitar de qualquer maneira.

Lançado no mercado brasileiro em 2011, o Jac J3 foi descontinuado por aqui em 2017. Sua curta vida já é motivo para se acender um sinal de alerta. 

Um dos principais problemas do modelo da montadora chinesa diz respeito às suas suspensões. que são reconhecidas por ser extremamente frágeis e sensíveis. Esse problema de suspensão, acaba se refletindo nos pneus, que apresentam desgastes irregulares entre si.

Outro fator problemático é a dificuldade de calibração da injeção eletrônica, que pode afetar negativamente o consumo de combustível, bem como o funcionamento do motor. E por fim, temos o velho e conhecido problemas de peças, que são difíceis de serem encontradas. 

Depois de tudo isso, é fácil compreender o porquê do Jac J3 estar na lista dos carros para evitar de qualquer maneira. 

Lançado em 2009, o Renault Symbol tinha tudo para ser uma verdadeira febre no Brasil, entretanto, o que se viu por aqui, foi um fracasso retumbante de vendas, o que fez com que a montadora francesa o tirasse no mercado em três anos. 

Montado sobre a base do Clio Sedan, o Symbol contava com diferentes tipos de motorização e muitos acessórios de série, como rodas de liga, ar condicionado digital, vidros e travas elétricas, direção hidráulica e muitos outros. 

Você deve então, estar se perguntando, mas por que então o Renault Symbol está na lista de carros para evitar de qualquer maneira? 

O primeiro ponto negativo do Symbol foi seu visual. Pelos mais diversos motivos, o carro não agradou os brasileiros, sendo rejeitado em um primeiro momento, principalmente pelo seu visual estético. 

Além disso, como compartilhava o mesmo conjunto de suspensão do Clio na dianteira e de eixo de torção na traseira, o Symbol era bastante firme no rodar, mesmo nas ruas esburacadas brasileiras. Entretanto, ao atingir velocidades maiores, o veículo ganhava um comportamento leve e instável, que foi considerado perigoso por muitos. 

Por conta disso, o veículo possui grande rejeição e alta desvalorização. O que faz dele uma ótima opção de carro para não se ter. 

O Citroen Xantia é para muitos um clássico da montadora francesa, mas não foi muito bem pensado para as ruas e estradas brasileiras. A exemplo do citroen C3, suas suspensões sofrem no nosso asfalto de aspecto lunar.

Por já ter uma certa idade, os componentes eletrônicos sofisticados da época de lançamento são caros e difíceis de serem encontrados, o que dificulta sua manutenção e ainda colabore no questio de depreciação.

Hoje é possível encontrar unidades com motorização 2.0 por valores na faixa dos R$ 7 mil, mas é preciso lembrar, que esse é um dos principais carros para evitar de qualquer maneira. 

Aqui temos um verdadeiro absurdo que só as montadoras brasileiras são capazes de oferecer. Se carros da montadora, como o Fiesta da segunda geração já apresentava um desempenho ruim por conta de sua motorização, o que esperar de um Ford Ecosport com motor 1.0?

Alguns ainda podem tentar argumentar que o motor era um supercharger com potência de 95 cavalos, mas mesmo assim por ser um crossover pesado, a combinação não tinha como dar certo. Por isso, é natural que a o modelo com motorização 1.0 seja mais um dos carros para evitar de qualquer maneira. 

O baixo desempenho, aliado ao alto consumo de combustível, faz com que o modelo não tenha aceitação nenhuma de mercado. Por isso, é sem sombra de dúvidas, um carro para não se comprar. 

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